Itália - Veneza

Veneza, Venice, Venezia.... Seja na língua que for... A cidade é única!! Podem existir várias Venezas mundo afora, até no Brasil tem uma "Veneza Brasileira" - a nossa Recife, mas nenhuma se compara à Veneza da Itália! 

Cada um a sente de uma forma, mas ninguém fica indiferente!

Canal Grande com a Ponte Rialto ao fundo

Segui o conselho de um livro onde dizia "não conheça somente os pontos mais badalados" (Ponte Rialto, Canal Grande e Piazza San Marco), percorri ruelas, me perdi por elas, cruzei Veneza de uma ponta a outra a pé...

Em 2015 foi nossa terceira vez na cidade. A primeira vez foi uma viagem romântica na primavera. Na segunda vez foi um bate-volta desde Bologna com amigos e na última vez, fomos em família em pleno verão! Foram 3 Venezas diferentes, mas todas maravilhosas!

Sinceramente, mapa não serviu para mim - nas 3 vezes :-). Tentei mapear o caminho, prestar atenção em plaquinhas que indicavam a Piazza San Marco e a Ponte Rialto e assim eu me encontrava. Não estou reclamando não, cada vez que me perdia era um restaurante novo, uma lojinha de máscaras, uma surpresa...

Nas duas vezes que ficamos na cidade, reservamos 2 dias para conhecê-la/curtí-la. É suficiente para conhecer os principais pontos turísticos? Sim... na correria, sim!

Coisas que gostaria de ter feito: sentar em um dos vários cafés da Piazza San Marco no fim de tarde e observar os artistas; subir a Campanile (torre em frente a Basílica de San Marco) para ter uma visão panorâmica de Veneza; ter passeado entre as bancas do Mercado; ter tomado o "spritz" (drink de espumante, aperol e água gasosa que é famoso nos happy hours de Veneza) e ter feito um passeio de gôndola à noite. Cá entre nós.... acabei experimentando o spritz no Brasil... que bom que continuei nos vinhos brancos lá em Veneza!!!! :-D

O que fiz

Passeio de Gôndola - fui de dia! Era a metade do preço (80 Euros!) por 1 hora e passando pelos canais menores e pelo Grande Canal. O gondoleiro era bem simpático, arranhava o espanhol e ainda cantou! Passei pela antiga casa de Mozart, por outras de vários famosos e pela Ponte dos Suspiros. Aliás, aqui vale um comentário, apesar de "ter" que beijar seu companheiro após passar sob a ponte, a Ponte dos Suspiros não tem relação nenhuma com o amor. A ponte ligava a cadeia ao local onde eram executados os prisioneiros, quando chegava a hora do coitado, ele atravessava esta ponte e supostamente dava o "último suspiro".

Bem, quanto ao passeio, Veneza faz uma campanha para que os turistas utilizem somente os gondoleiros credenciados. A maioria deles está na Piazza San Marco. Combine o preço antes!

Casa de Mozart

Grande Canal

Arquitetura

Ponte dos Suspiros e o Gondoleiro

Gondoleiro

Gôndolas na Piazza San Marco

Ponte dos Suspiros

Piazza de San Marco - Na piazza estão a Campanile, a Basilica di San Marco, o Palazzo Ducale e a Torre Dell'Orologio (mostrando as horas, as fases da lua, o movimento do sol e as constelações do zodíaco), além de cafés, restaurantes e os gondoleiros. Como meu tempo era curto, fiquei somente a admirar e tirei uma fotos (coisa básica, né?!).

Basilica di San Marco

O relógio da Torre dell'Orologio

Piazza San Marco

Campanile e Palazzo Ducale

Ponte Rialto - Em algum momento você passará por ela! Linda em sua arquitetura e com uma bela visão do Grande Canal. O mercado fica logo depois de atravessá-la.

Grande Canal visto da Ponte Rialto

Ponte Rialto

Basílica de San Marco - Vale MUITO a visita. A Basílica é linda com exposição de maquetes da construção, fones em vários idiomas explicando os painés do teto e paredes - todos feitos em mosaicos.
A vista de lá de cima também é show!!! De um lado a piazza San Marco, de outro, o grande Canal!

Painel de entrada da Basílica

Palazzo Ducale - O Palácio, também conhecido como Palácio do Doge, é um dos símbolos da cidade. Sua arquitetura gótica veneziana é de babar! Os salões são lindos e muito bem cuidados. A sala de armas é bem legal também! O tour fecha com uma visita à prisão passando pela ponte dos suspiros.
Fizemos o passeio guiado com a Viator. Vantagens: "sem filas" e uma guia explicando desde a arquitetura, passando pela história do Doge e algumas curiosidades dos governantes! Um pouco mais caro, sim.. mas vale a pena. Quem preferir ir por conta própria, minha dica é chegar bem cedinho - logo que abre (ainda mais em Julho).

Palazzo Ducale

Através da Ponte dos Suspiros

Através da Ponte dos Suspiros

Venice Ghost Walking Tour - São 90 minutos de passeio começando no pôr-do-sol. Passa por várias construções e ruelas onde "algo aconteceu" de misterioso! A guia conta histórias de fantasmas, de criminosos e do porque do uso das máscaras antigamente! Eu particularmente achei bem divertido. Principalmente porque passeamos em ruas que não teríamos passado se não fosse por esse tour e descobrimos histórias que somente em um passeio dirigido a isso, é possível conhecer.
Fechei esse passeio também com a Viator.

Antigo convento

Hotel em Veneza

O nome dessa rua tinha um porque!!!

Andar sem rumo - Eu queria muito me fantasiar com as máscaras de Veneza e claro, comprar uma. As lojas/barracas que ficam perto da Ponte Rialto, nem sempre são de boa qualidade. Tem outras perto da Piazza San Marco, essas eram caras demais. Então, me perdendo aqui e ali, vi uma lojinha pequena e perguntei quanto era cobrado para me vestir e tirar a foto caracterizada. A atendente muito simpática me deixou experimentar GRATUITAMENTE, é mole?! É lógico que trouxe para casa a fantasia inteira! O mais legal foi procurar uma ruela ao lado de um canal onde não houvesse ninguém e tirar uma bela foto! Lógico que apareceu alguém, mas quem se importou?! Eu estava em Veneza!!! :-)

Na loja

Por aí

Outra boa surpresa em 2015 foi ter acompanhado por alguns minutos, o trabalho de um profissional na arte de fazer máscaras venezianas! Ele foi muito simpático e explicou boa parte do processo!!!

Plaquinha que foi de grande ajuda

Detalhe de algumas portas das casas

Onde comer

Os restaurantes perto da Ponte Rialto, ao lado do Grande Canal são mais caros. Além disso, ficar nas mesas de fora, na minha opinião, é meio confuso, muita gente passando e falando alto. Quem busca um clima mais romântico, a pedida é buscar restaurantes ao lado dos pequenos canais.

Existem também os bares com aqueles sandubas de salame italiano ou presunto cru que são divinos. Esses sandubas são uma ótima pedida se quiser economizar para um jantar mais chique! Além de serem gostosos!

Trattoria Sempione - Achei esse restaurante por acaso. Estava passando e vi um restaurante com uma sacadinha que se debruçava por um pequeno canal, cheia de flores. Olhei o cardápio e o garçom foi bem convincente. Acabei entrando. Não me arrependi! São somente 4 ou 5 sacadinhas. Então, reserve ou chegue cedo.

Figuraça visto pelo sacadinha do Restaurante

Ristorante Terrazza Sommariva - A beira do Grande Canal e pertinho da Ponte Rialto. Várias mesinhas quase que debruçadas na água. O atendimento é muito bom e os pratos também! O preço não é "tão salgado". Mas não é baratinho!

Onde ficar

Mais uma vez fechei o hotel pelo booking. Pesquisei um local que não fosse tão longe da Piazza San Marco, com um bom preço (Veneza é cara!) e que tivesse um canalzinho! Achei o Il Nido di Giulietta & Romeo. Bom atendimento e uma decoração bem quente predominando o dourado e vermelho! Outros quartos são menos chamativos! :-)

Entrada do Hotel

Sacadinha da sala de refeições

Em 2015 ficamos no Antico Dodge - O quarto decorado bem no estilo veneziano é um charme. A localização ao lado de um canal pequeno, facilita quem pega um táxi boat. Também está a 5 minutos a pé de uma estação do vaporeto.

Veneza é muito romântica. 

Hotéis e restaurantes próximos às atrações principais são caros.

Não senti cheiro forte nos canais (muitos dizem que cheira mal).

E lembre-se, as ruas são de pedra e é você quem vai carregar suas malas, portanto, pense bem na quantidade e no tamanho delas.

É possível chegar a Veneza de trem e carro, pelo menos. De trem são 2 horas desde Florença em trem de alta velocidade. De carro, não vá em alta temporada! Como são poucos estacionamentos e carros não passam da estação de trem, você não terá onde deixá-lo!

Veneza se percorre a pé, em táxi aquático (cobram por volta de 60 euros desde a estação de trem para quase todo lugar), vaporeto (bem mais em conta) ou a gôndola.

Sobre o carnaval, verifique a data correta no site http://www.carnevale.venezia.it/. E sim, tem um monte de gente vestida a carácter. E é época de frio!! :-)

Ciao!!!

Chile - Ilha de Páscoa

Faz muito tempo que a Ilha de Páscoa estava na minha lista "Lugares para conhecer antes de morrer". Um sonho antigo que consegui realizar somente agora. Um lugar cheio de energia, de gente simpática e pronta para ajudar, de paisagens deslumbrantes, de comida saborosa... Um lugar que renovou minha alma...

Tongariki - Photo by Marize Castro

Um pouquinho de história...

Localizada no meio do Oceano Pacífico, a 4.100 km do Taiti e a 3.700 km de Santiago do Chile, a Ilha de Páscoa, cujo nome é uma referência ao domingo de Páscoa de 1722, em que foi (re)descoberta por navios ocidentais, é uma das três extremidades de um triângulo imaginário formado pela Nova Zelândia e pelo Havaí. Mais do que formar uma imensa área de milhões de quilômetros quadrados, esse conjunto de territórios distantes tem em comum a mesma origem polinésia e um certo gosto por histórias intrigantes.

É ali, em Te Pito o Te Henua (no "umbigo do mundo", no idioma local), que viajantes de bom gosto encontram os melhores e mais distantes mistérios de uma gente que decidiu ir longe para fincar, entre tantos outros enigmas, estátuas gigantes que parecem reverenciar seus criadores Rapanui.

Mas a ilha não é só essas estátuas, ela é o topo de uma imensa cadeia rochosa que teria se formado há uns 3 milhões de anos e que se esconde a 3 mil metros no fundo do mar. Foi a partir de grandes explosões vulcânicas que surgiram lugares de beleza rara, em todo o mundo, como os vulcões Rano Kau e Rano Raraku.

 (texto extraído do site http://wap.viagem.uol.com.br/ultnot/ilha-de-pascoa.htm)

Como chegar

A LAN é a única companhia aérea que voa para a Ilha de Páscoa. Saindo de Santiago do Chile são 5h50m até a Ilha e 3h50m para voltar para Santiago.

Nós preferimos pernoitar em Santiago tanto na ida quanto na volta.

O que fazer

Foi muito engraçado quando as pessoas me perguntavam para onde eu iria nas férias. A maioria dizia "mas o que tem para fazer lá?" :-)

Gente... tem muita coisa... Mas a pegada da ilha é ecoturismo, natureza, caminhada, cavalgada, praia, mergulho... Esqueça compras, maquiagem, salto alto... Até rola uma night, mas confesso que preferimos aproveitar o que a ilha oferecia de dia!

Então vamos lá...

Ahu Akivi - São os moais mais bem conservados da ilha. De fácil acesso, tem até um banquinho para contemplação. Para fins de luz para fotografia dos moais, o melhor horário seria na parte da tarde.

Foram restaurados em 1960. São os únicos que olham em direção ao mar, ao contrário de todos os outros da ilha que estão "olhando" para dentro da ilha (ou com o rosto virado para o chão).

Ahu Akivi

Anakena e Ahu Nau Nau - cerca de 1.300 anos atrás, duas canoas aportaram com um grupo de polinésios na baía de Anakena, colonizando o que viria a ser o ponto mais isolado do triângulo polinésio. É a única praia de areia da ilha. Vale muito a pena visitá-la. A área possui gramado, muita sombra, local para picnic e areia clarinha - o que é difícil na ilha. O banho de mar também é uma boa pedida!

Ahu Nau Nau é uma plataforma de moais que fica ao lado da praia de Anakena. Possuem os rostos bem marcados. Para fins de luz para fotografia dos moais, o melhor horário seria na parte da manhã.

Anakena (1a foto) e Ahu Nau Nau (2a foto)

Ana Kai Tangata - Essa caverna pode ser visitada no mesmo dia que visitar o "Orongo" por causa da proximidade entre eles. É pequena mas oferece uma vista maravilhosa do mar, formações rochosas e pinturas rupestres. Por ser do mesmo lado da ilha que o "Ahu Tahai", acredito que o pôr-do-sol desse ponto seja muito bonito também. Após o estacionamento são 2 minutinhos a pé até a escada que dá acesso a pequena caverna.

Para fins de fotografia, a melhor luz é a do início da manhã ou finalzinho da tarde.

Ana Kai Tangata

Mergulho com a Operadora Orca - Já havia pego referência dessa operadora ainda no Brasil. Chegando na ilha, o dono da pousada também a indicou. Logo, não tivemos dúvidas, mergulhamos 2 dias com a operadora.

Eles são bem rígidos quanto à certificação e a quanto tempo foi o seu último mergulho. Sinceramente, achei ótimo, assim mostra o profissionalismo deles.

Foi um dos melhores mergulhos que fiz. A visibilidade é sensacional. Não é a maior fauna marinha que vi, mas é possível ver tartaruga, moréia, vários tipos de peixes e corais no mergulho mais básico (9 metros). Para os que tem certificação é possível mergulhar para ver o moai submerso (22 metros) e em cavernas. A temperatura da água gira em torno dos 20ºC. Os instrutores da operadora e todos que trabalham lá são super atenciosos e cuidadosos.

Operadora Orca

photo @Christian Saavedra O.

photo @Christian Saavedra O.

Orongo - Ruínas de antigas aldeias cerimoniais, palco da competição do Homem Pássaro. Fica no mesmo local do vulcão Rano Kau (veja logo abaixo).

Orongo

Rano Kau - O maior vulcão da ilha. É impressionante a beleza desse lugar. Para fins de fotografia, a melhor luz - ao meu ver - para fotografar a cratera é a do meio do dia ou sem sol devido às sombras formadas pelas paredes do vulcão. É possível chegar de carro (no meio do caminho tem vários mirantes) ou por uma trilha que se inicia perto da Ana Kai Tangata. 

Não deixe de entrar para conhecer a aldeia (Orongo). Fazendo a trilha demarcada, você terá uma vista linda do vulcão.

Rano Kau

Rano Raraku - O local é mágico. Um dos "imperdíveis" da ilha. Além de ser por si só um espetáculo por oferecer uma diversidade de moais (397 em vários estágios), proporciona uma vista linda da costa leste da ilha e é possível ver os moais de "Ahu Tongariki" ao longe. Rende lindas fotos, principalmente ao final do dia.

Rano Raraku

Rano Raraku (o único moai sentado)

Centrinho - Hanga Roa é o centrinho da Ilha de Páscoa e onde quase tudo acontece. Aqui você encontrará a maioria dos restaurantes, lojas, mercados, campo de futebol, a operadora de mergulho Orca e algumas pousadas.

Av Atamu Tekena (rua principal)

Show típico - o dono da pousada me indicou esse show típico como o melhor da ilha, por contar a história de Rapa Nui de uma forma mais completa. Esse show acontece em um local chamado Te Ra’ai, que além do show, tem o restaurante. Faz parte do ingresso, um jantar com alimentos cozidos durante 6 a 7 horas debaixo de folhas de bananeira e terra. Uma experiência inesquecível.

Te Ra'ai - show típico

Tahai - Pertinho do centro da cidade, o local é ponto de encontro para ver o pôr-do-sol. Verifique o horário do pôr-do-sol e chegue até uns 20 minutos antes.

Tahai

Terevaka - O vulcão em si é bem pequeno. Mas o passeio vale a pena pela visão 360º que se tem da Ilha desde o topo. É possível chegar lá em cima a pé ou a cavalo. O passeio a cavalo é bem legal. O grupo que organiza a cavalgada é muito profissional e acredito que qualquer pousada tenha o contato. 

Terevaka

Terevaka

Tongariki - Apesar de ter lido em vários lugares que esse lugar é maravilhoso ao nascer do sol (e concordo), enfatizo que é lindo em qualquer hora do dia e de vários ângulos. Desde a fábrica de Moais (Rano Raraku) é possível ter uma visão da plataforma de moais + mar - é lindo! No fim da tarde, o sol incide de frente para os moais, permitindo uma luz linda para fotografia. 

Nesse ponto estão alinhados 15 moais em cima de uma plataforma.

Tongariki

Tongariki

Ana Kakenga - conhecida como "a caverna de duas janelas" foi um dos lugares que infelizmente não conseguimos visitar. Não existem indicações para chegar até lá. Você até vê um pontinho no mapa de pontos turísticos da cidade, mas acho que só dá para chegar com indicação dos moradores.

Se quiser conhecer, reserve pelo menos umas 3 horas. Disseram que, de onde se estaciona o carro até a entrada da caverna (que é um buraco no chão), é uma hora de caminhada.

Muitos dizem que é a caverna mais interessante da ilha e que o pôr-do-sol visto de lá é uma coisa de babar!!

Recomenda-se levar lanterna para visitar esse local.

Te Pito Kura - As pedras estão meio escondidas. É necessário ficar de frente para o moai que está com o rosto para o chão e ir contornando pela esquerda. Depois de uma corda que delimita o Moai, está um montinho de pedras. A pedra chamada "Umbigo do Mundo" se encontra dentro desse montinho de pedras.

Te Pito Kura

Onde comer

Restaurante Haka Honu - Uma rua separa o restaurante do mar. Comida muito saborosa. Atendimento simpático. Ótima escolha na ilha.

Restaurante Haka Honu

Restaurante Tataku Vave - Quase a beira do mar, o restaurante oferece uma ótima culinária. O forte é frutos do mar, mas oferece massa e carnes também. O atendimento, como em toda a ilha, é muito simpático.

Restaurante Tataku Vave

Kanahau - Almoçamos duas vezes nesse restaurante durante nossa estadia. A simpatia e a presteza da moça que nos serviu e a comida, nos conquistou. Serve massas, carnes e frutos do mar. Uma delícia.

Onde ficar

Cabañas Christophe - Escolhemos essa pousada pela proximidade do centro (1km) e pelas avaliações que li. Não me arrependi. O Christophe (dono da pousada) já estava nos esperando na chegada do voo com um colar de flores. Fez um mini tour pela cidade e foi super solícito em todos os momentos. Ficamos no chalé para 5 pessoas. Espaçoso, super limpo e muito prático (possui mini cozinha com utensílios domésticos). O café da manhã tem o essencial (frios, pães, sucos, café e leite). A internet é muito lenta, mas não foi o essencial. Atendimento nota 1000 desde o primeiro email trocado.

Recepção no aeroporto

Cabanas Christophe

Vista em frente à pousada

Dicas:

- Leve uma lanterna, pois algumas ruas não tem iluminação. Ela servirá também para visitar uma caverna chamada Ana Kakenga. E também no dia que for assistir o nascer do sol em Tongariki;

- Duas palavrinhas em Rapanui que ouvirá bastante: Iorana = olá e Maururu = obrigada;

- Dinheiro: a moeda na Ilha é o peso chileno. Alguns estabelecimentos aceitam cartão de crédito, porém, poucos. Tem um banco Santander no aeroporto e no centro da Ilha;

- Clima: as temperaturas variam no mesmo dia. Pode acordar friozinho e com o sol, pode chegar a 25ºC. A noite e pela manhã vem aquele ventinho do Pacífico e por isso fica bem fresquinho! Mas nada que precise de um casaco de neve ;-)

- Comprinhas: quem quer levar lembrancinhas da ilha, tem o Mercado Artesanal com vários stands. Fica ao lado da Igreja. Existem vários mercadinhos para comprar água, comida, biscoitos, etc.., principalmente na rua principal da ilha;

- Para quem quer entender um pouquinho mais sobre a Ilha, recomendo o livro "A companion to Easter Island" de James Grant-Peterkin. O livro não é tão guia nem tão científico. O dono da pousada nos emprestou durante nossa estadia e o levávamos para todo lado. (Tem a versão em espanhol também "Descubriendo Isla de Pascua");
- Aluguel de carro: resolvemos alugar um carro para termos maior liberdade na ilha. No centrinho, não precisa de carro, mas os pontos turísticos são distantes entre si. Alugamos direto com o Christophe (da pousada), mas tem a locadora Insular da qual li vários relatos bons. Outras opções de deslocamento são: quadriciclos, bicicleta e o ônibus de turismo que roda a cidade.
- Informações sobre a ilha no site Imagina - Isla de Pascoa.

Enfim, a Ilha de Páscoa entrou para a minha lista "MUST GO". É um lugar sem igual.

Hasta Luego!!!